Que tal cultivar a solidariedade?
Famílias e escolas podem trabalhar para formar estudantes mais conscientes de seus papéis sociais
Uma educação relevante é aquela cujo ensino vai além de letras e fórmulas, preocupando-se também com a formação do estudante como um cidadão crítico e consciente. Isso só é possível quando algumas virtudes são estimuladas em casa e, também, na sala de aula. Entre elas, a solidariedade.
Solidariedade, segundo o dicionário, é a qualidade daqueles que estão dispostos a ajudar o outro. Neste caso, o outro pode ser conhecido ou desconhecido, jovem ou velho, estar perto ou longe, ser muito parecido conosco ou completamente diferente. Não é segredo que o mundo, apesar de pregar bastante esta virtude, está cada vez mais pobre dela. No entanto, atitudes simples, exemplos diários, reflexões em sala de aula podem contribuir para formar jovens estudantes realmente preocupados com isto.
Uma das melhores formas de estimular a solidariedade em crianças e jovens é ensiná-los a desenvolver empatia e responsabilidade, ajudando-os a construir um espaço social mais inclusivo e livre de preconceitos. Muitas vezes, este novo espaço de acolhimento, se torna uma realidade bem diferente daquelas em que eles estão inseridos. Ensinar a acolher e se sensibilizar é criar um ambiente de existência que é rico em aceitação.
Ok, mas como fazer isso na prática?
Seja você pai ou professor lembre-se: a solidariedade começa por você e em você! Seus filhos ou estudantes observam seu comportamento, sobretudo os pequenos, e enxergam um exemplo a seguir. Portanto, na lida com os colegas de trabalho e até mesmo com os próprios estudantes, seja solidário.
E por falar na lida, sabemos bem que o convívio com pessoas diferentes pode gerar atritos. Os seus alunos também sabem disso! Em sala de aula há muitas personalidades, costumes e origens distintas. Como professor, estimule a harmonia a despeito das diferenças.
Seja no seio da família ou em sala de aula, é importante ensinar as jovens mentes a se colocarem no lugar do outro. A entender que o mundo do outro não é igual ao nosso e que paciência e simpatia são essenciais para transformar relações e ambientes. No incentivo a olhar o mundo e a vida da perspectiva do outro se aprende sobre disponibilidade. Ou seja, se eu posso ajudar, porque não? E se fosse comigo?
Ainda vislumbrando a solidariedade, lá vai outra dica: ajude sua escola a ser ativa na comunidade. Sempre que possível, desenvolva campanhas a fim de engajar funcionários, pais e estudantes. Coletas de agasalhos no inverno e mutirões para arrecadação de alimentos no fim do ano são exemplos de iniciativas. Dessa forma, a empatia ensinada ganha dimensões práticas no mundo.
É no dia-a-dia, ao conviver com os outros, que crianças e jovens aprimoram o caráter, noção de responsabilidade e consciência social. Não subestime sua importância na formação de cidadãos conscientes e de pessoas mais amorosas. E você, estudante, nesta semana em que seu dia é comemorado, que tal pensar em formas de se tornar mais empático e solidário? O mundo pode ser um lugar melhor, com atitudes simples e diárias que você escolher tomar.
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