Para quê estudar História?
Percepção crítica, consciência individual e coletiva na solução de problemas, iniciativa para transformar o entorno. Estes são apenas alguns dos benefícios deste conhecimento!
Biologia para entender como os corpos funcionam. Português para conhecer a língua e nos comunicarmos por meio dela. Matemática para fazer contas e calcular o troco do lanche. E a história, para quê? Apesar de estar entre as disciplinas essenciais, muitos questionam a relevância de estudar História. Em uma semana como esta, em que comemora-se o “Dia do Índio”, “Dia de Tiradentes” e “Dia do Descobrimento do Brasil”, fica a pergunta: afinal, faz diferença conhecer o passado?
Caso você não saiba, História é uma ciência, assim como a matemática ou a biologia. E, como toda ciência, contém mecanismos importantes para facilitar, modificar e potencializar a vida humana. A verdade é que esta disciplina talvez seja a mais necessária no processo de formar indivíduos conscientes de seu lugar no mundo e transformá-los em instrumentos capazes de construir um lugar melhor, uma sociedade mais justa.
Aprender História insere em nosso arsenal de conhecimentos percepção crítica. Ao se dedicar ao estudo das transformações em sociedades distantes e remotas ou em sociedades atuais, a História mantém uma relação direta com o homem contemporâneo. E assim, entendendo o que os homens fizeram, pensaram, como reagiram ou sentiram no passado, é possível compreender o homem do presente. Ao observar costumes, tradições e relações sociais estabelecidas no passado, se aprende também como solucionar problemas no presente e como transformar o futuro em uma construção mais rica. História nada tem a ver com “velharias”, mas tem tudo a ver com o tempo e nossa ação sobre ele.
Mas qual “História” deve ser ensinada? O maior desafio desta disciplina é oferecer um conteúdo que faça sentido para o aluno. Talvez não focado exaustivamente em fatos, datas e nomes, tampouco voltado apenas ao aspecto filosófico que interpreta os tempos históricos. Não voltado apenas para um viés “eurocentrico”, nem também desconsiderando as sociedades do velho mundo para focar-se somente nos acontecimentos da Latino-américa ou África. Deve haver equilíbrio entre informação e interpretação, e mecanismos para tornar todo conhecimento aplicável à realidades do dia a dia.
Já parou para pensar que as profissões que escolhemos hoje (enquanto meninos ou meninas); os mecanismos de relações interpessoais diários; nossas formas de alimentação; o modo como entendemos o trabalho; o papel que a educação tem na vida; nossas percepções de saúde, vida saudável e família; e até nossa compreensão sobre comportamentos éticos ou criminosos é herdada de um conjunto de tradições, costumes, relações e eventos que se deram na História? E mais, entende que conhecer os detalhes desta herança coletiva é essencial para transformar o presente que vamos deixar como legado para as gerações futuras?
Pois é, agora que a importância de estudar História está mais do que clara, temos alguns convites para vocês:
1.Que tal você, aluno, ligar a câmera na próxima aula desta disciplina, prestar atenção e fazer anotações?
2. E você pai, o que acha da ideia de aumentar o acervo de conteúdos de História na biblioteca caseira? Quem sabe convidar seus filhos para maratonar alguma série de História nos canais de streaming?
3. E você, professor de História, que tal investir em uma aula dinâmica e aplicável?
Como diziam alguns historiadores: “não se escapa do passado”. A cultura de cada tempo é reflexo da memória que as sociedades nutrem a respeito de fatos anteriores! Que cultivando uma saudável curiosidade sobre o passado, você encontre a sabedoria para atuar de forma ativa na transformação do presente.
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