Em novembro: três posturas para fomentar o exercício da tolerância
Coexistir é entender que todos precisam de respeito, cuidado e proteção na luta por uma sociedade mais justa
Falar sobre tolerância é um tema urgente. Isso se justifica, pois vivemos em sociedade. Onde há seres humanos há diferenças. E isso é algo muito bom, mesmo que, para muitos, soe como problema. Celebrar nossas peculiaridades torna a sociedade mais rica e capaz de crescer com base nos conhecimentos compartilhados entre as pessoas, construindo formas colaborativas para um crescimento conjunto e menos egoísta das nossas comunidades.
Infelizmente, esse sentimento nem sempre é cultivado por todos. Vemos a persistência de situações lamentáveis de intolerância religiosa, racismo, xenofobia e outras situações que fomentam o ódio entre as pessoas, de forma injusta, ignorante, gerando as piores consequências humanitárias e civilizatórias que podemos observar, com dor e, em casos mais graves e estruturais, até a morte.
Novembro foi um mês importante para refletirmos um pouco mais nessas questões tão caras à nossa sociedade. O mais grave disso tudo é que, por vezes, ainda não reconhecemos carregar marcas tão desastrosas e destrutivas em nosso cotidiano. Isso, talvez, seja o mais prejudicial de tudo, pois impede a evolução e correção de posturas por vezes históricas de exclusão e injustiças. Para que, de fato, possamos ter uma vivência mais generosa, justa e pacífica com as diferenças, listamos três dicas indispensáveis para que o preconceito seja extirpado da nossa sociedade.
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Temos naturalmente a postura de nos blindar contra possíveis situações que nos coloquem como opressores. Muitas vezes, em casos do gênero, nossa maior defesa se transforma em contra ataque. O que é um erro. Não há problema em reconhecer e entender que nossas palavras, posturas e ações foram/são prejudiciais a determinados grupos. Para mudar isso, é preciso ouvir, entender e reconhecer o erro, e não ficar numa persistente defensiva, a fim de se eximir de culpas que nos são apontadas.
Leia mais sobre as culturas
Quando algo não é significativo para nós, aquilo passa a não ter valor. E é justamente esse um dos mais importantes focos dos problemas de intolerância que enfrentamos. Quando entendemos a relevância que determinadas situações, símbolos, objetos têm para a cultura alheia, mais chance temos de agir com empatia e tolerância. E isso é conquistado a partir de muita leitura e entendimento sobre a cultura e história do outro.
Um exercício constante de empatia
Se colocar no lugar do outro é, talvez, a mais nobre e eficiente postura na tentativa de se chegar a uma uma sociedade mais justa, sem preconceito e tolerante. E isso só é possível, quando você passou pelos estágios acima: ouviu, leu e agora é capaz de entender, se colocando “na pele” do outro a partir de interpretações que agora passam a fazer sentido. Sentindo o outro (ou pelo menos imaginando como seja tal sentimento) é muito mais fácil compreender as mudanças necessárias que a sociedade precisa experimentar para ser mais justa e igualitária com todos.
A Educação Adventista acredita que uma formação integral precisa ser acolhedora, plural e tolerante para transformar plenamente o ser humano. Estamos juntos nessa jornada na promoção e defesa das individualidades e diferenças que unem a humanidade como uma verdadeira irmandade global.
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