Ciência, pesquisa e suas relações com ficção científica
Já parou para pensar que muitas das imaginativas ideias apresentadas em obras de ficção científica se tornaram realidade e mudaram o mundo? Confira a importância de investir em Pesquisa!
O físico Albert Einstein, um dos mais famosos cientistas do mundo, escreveu certa vez: “A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado, enquanto a imaginação abraça o mundo inteiro, estimulando o progresso, dando à luz a evolução. Ela é, rigorosamente falando, um fator real na pesquisa científica”. Einstein sintetiza, em sua declaração, uma importante dimensão do progresso humano e do fomento a novas formas de viver em sociedade a partir de melhores ferramentas de organização. A imaginação humana é a mola propulsora das atividades da ciência!
Quando obras de ficção científica criam elementos narrativos a partir de diferentes perspectivas científicas e tecnológicas, elas revelam mais que utopias/distopias de mentes criativas. Revelam a capacidade humana de se imaginar dentro de melhores circunstâncias ferramentais/tecnológicas em que os impossíveis de hoje passam a ser reais. É este exercício, de imaginar um mundo em que pensamos, construímos e interagimos de formas mais avançadas, que abre espaço para que muitas das grandes invenções da ciência se tornem viáveis e reais.
Como seria a vida no planeta se aparelhos anulassem a gravidade? E se pudéssemos transitar em carros sem a necessidade de motoristas? Como seria se pudéssemos falar com qualquer pessoa do mundo por videoconferência? E se pudéssemos usar o sol ou elementos radioativos como fonte de energia? Seria possível criar qualquer objeto em três dimensões por meio de uma máquina de impressão? Perguntas como estas embasaram o trabalho de dezenas de artistas na ficção científica, tanto quanto embasaram (e embasam) o trabalho de centenas de cientistas do mundo todo. Obras de ficção, de certa forma, antecipam e sugerem avanços no campo da ciência pois se configuram o terreno livre da imaginação e, desta forma, as sementes mais puras de toda a pesquisa e inovação.
Investir em educação, ciência e tecnologia é tarefa fundamental para garantir um país mais desenvolvido. Econômica e socialmente. Na educação as habilidades imaginativas são lapidadas e potencializadas, os conhecimentos técnicos/filosóficos são assentados e fortalecidos, para que possam, então, ser utilizados em espaços de cooperação. Espaços que, a longo prazo, vão fomentar transformações que afetam (para melhor) a vida cotidiana de todos os indivíduos.
O dinheiro que um país investe em educação e pesquisa científica tem efeito multiplicador que se reflete, entre outras coisas, no PIB de um país. Este caminho de investimentos (educação/ciência) é prática comum entre os países mais desenvolvidos do mundo. Caso dos EUA, Alemanha, China, Coréia do Sul.
A Educação Adventista se preocupa em fomentar espaços para que alunos desenvolvam suas habilidades imaginativas, suas capacidades e competências tecno-científicas. Nosso objetivo maior é uma educação além do ensino, entregando à sociedade cidadãos conscientes e preocupados em buscar ambientes cada vez mais saudáveis de vida. Desejamos que nossos alunos imaginem muito e que da imaginação inventem e inovem ainda mais.
Confira algumas incríveis tecnologias imaginadas que já se tornaram reais na contemporaneidade:
- Telefones celulares e ligações em vídeo: Criados em 1973, os primeiros celulares pareciam “tijolões”. A inspiração para este aparelho, essencial hoje, pode ser observada em filmes como Star Trek (da década de 1960). Hoje, o celular é praticamente uma extensão de nossos braços e quase ninguém sai de casa sem ele, temendo ficar incomunicável. Através do celular também já é possível fazer todo tipo de chamadas em vídeo. Quem assistiu o clássico desenho animado Os Jetsons, ao ligar para alguém em outra cidade ou parte do mundo, lembra com saudosismo de que aquele futuro distante já nos pertence.
- Impressoras 3D e hologramas: Os fãs de Star Trek ou de outra dezena de trabalhos literários de ficção científica certamente conhecem os famosos “replicadores”. Instrumentos capazes de materializar instantaneamente qualquer objeto. Ainda que na atualidade as impressoras 3D não façam isso tão rapidamente, conseguem criações complexas em um tempo muito curto. Hologramas, tão comuns nos filmes da série “Star Wars” também já são realidade, e no futuro, é provável que sejam comuns no dia-a-dia.
- Veículos autônomos: Quem nunca imaginou entrar em um carro sem motorista, um carro inteligente? Esta não é uma realidade impossível. Pesquisas de diversas montadoras e até algumas experiencias já consumadas com determinados carros provam que logo esta tecnologia será acessível a todos. Cinéfilos certamente já viram isto imaginado em uma cena de O Vingador do Futuro, de 1990. O ator principal entra em um táxi que não possui motorista humano. Em seu lugar, está um boneco que funciona como computador de bordo, tornando o veículo autônomo.
- Desfibriladores: No clássico Frankenstein, livro de Mary Shelley lançado em 1831, o doutor usa a energia dos raios para dar um choque em sua criatura e, com isso, fazê-la ganhar vida. Em 1947, mais de 100 anos depois, o médico Claude Beck fez algo parecido ao dar um choque de 60 Hz no coração de um adolescente e salvá-lo da morte. O instrumento era bem caseiro, com duas pequenas pás de prata ligadas em uma tomada. Na década seguinte, os desfibriladores passaram a ser um item fundamental em qualquer hospital.
- Antidepressivos: Em Admirável Mundo Novo, livro de Aldous Huxley lançado em 1931, os personagens tomavam uma droga – chamada soma – que as impedia de ficarem tristes. Isso aconteceu duas décadas antes de os primeiros antidepressivos chegarem às farmácias.
- Assistentes virtuais e robôs domésticos: Muitos filmes e livros conhecidos de ficção científica trabalham o uso de computadores nas tarefas domésticas, cotidianas e até nos relacionamentos. É cada vez mais comum é o uso de robôs nas tarefas rotineiras. Já podemos comprar assistentes exclusivos que ajudam a organizar as nossas vidas e casas, e até robôs aspiradores de pó. Quem nunca usou a Siri, o Cortana ou sonhou em ter uma “Alexa”?
Ao olhar para filmes, livros e produtos artísticos da atualidade que coisas podemos imaginar para o futuro da ciência e tecnologia? E como fortalecer a educação para que estudantes cada vez mais imaginativos ocupem os espaços da pesquisa? Comente!
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