Ciberbullying
Entenda o que é esse comportamento exercido na internet e saiba como lidar com vítimas e agressores dentro e fora da escola
Nos últimos anos o mundo testemunhou o desenvolvimento de uma geração que cresce diante das telas. Antes mesmo de serem maduros o suficiente para lidar com as complexidades de um mundo online, crianças e adolescentes já estão nas redes sociais. A pesquisa TIC Kids online Brasil 2019 mostrou que 89% das crianças e adolescentes do país estão na internet. Com uma porcentagem tão expressiva, não é difícil concluir que esses usuários levam a sua maneira de se comportar no mundo real (físico) para o mundo virtual (online).
O Bullying, já conhecido e presente nas salas de aula, ganhou as redes sociais. É o Ciberbullying. A prática de apelidar maldosamente, excluir ou injuriar os outros, tornar colegas alvos de perseguição – antes práticas restringidas às escolas – com a internet, ganharam proporções e um impacto muito maior.
A facilidade dos comentários, a possibilidade de edição de fotos e a rapidez com que algo pode viralizar, torna o ciberbullying muito mais complexo e tão grave quanto o preconceito expresso fora das redes. É um tema atual e necessário que precisa ser tratado com crianças e adolescentes dentro das escolas e em casa também.
A pesquisa citada mostrou que 15% das situações em que crianças e adolescentes foram ofendidos ou chateados aconteceu na internet. Portanto, é necessário famílias e escolas tenham um diálogo aberto com filhos/alunos sobre como se comportam na internet. Conscientizá-los dos impactos das atitudes nas redes sociais é um caminho para prevenir que sejam agressores, além de possibilitar a identificação de possíveis vítimas.
É preciso deixar claro que o mesmo respeito esperado na interação presencial, precisa ser praticado nas redes e deve ser visto na maneira como se reage às publicações alheias. Outro ponto importante a tratar com os adolescentes com o objetivo de prevenir o Ciberbullying, é reafirmar que a internet tem sim leis que a controlam, aquele espaço não deve ser considerado “terra de ninguém”. Comportamentos injuriosos e difamatórios na internet podem ter consequências legais. A proteção contra ações do tipo é respaldada pela Constituição Brasileira e a Lei Carolina Dieckmann, nº 12.737/12.
Para além de tudo isso, é preciso constantemente lembrar crianças e adolescentes se valor como seres humanos e o fato de serem amados, independentemente do que o que os outros digam ou pensem a respeito deles. Também, fortalecer a compreensão de que eles exercem influência sobre todas as pessoas com as quais entram em contato, e inspirá-los com o exemplo a abençoar e iluminar as vidas que estão por perto. Com esses princípios internalizados no coração, o Ciberbullying será evitado e seus efeitos minimizados.
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